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Para o Dia Internacional da Síndrome de Down

Olá.
Aqui é o Rafael outra vez.
A postagem de hoje é alusiva ao dia de hoje, dia 21 de março, Dia Internacional dos portadores da Síndrome de Down.
Os portadores desta doença de origem genética nos fazem lembrar, sempre, da necessidade da educação inclusiva. Podemos pensar nos portadores da Síndrome como pessoas especiais, ou melhor, mais que especiais. Deve haver algum motivo maior para explicar o nascimento dessas pessoas, mas eles podem nos ensinar tanto quanto nós ensinamos a eles a viver.
O dia de hoje destina-se a lembrarmos de todos os seus direitos enquanto pessoas.
Por isso, para o dia de hoje, resolvi elaborar uma ilustração especial, da minha personagem Letícia chamando a atenção para o dia de hoje. Desculpem se a ilustração não tenha ficado muito boa de repente, pois é a primeira vez que retrato em desenho um portador de Síndrome de Down.

Talvez o que tornem essas pessoas ainda mais especiais é a dificuldade de retratá-los além do que vemos ou sabemos a respeito deles, ou seja, superando os estereótipos consagrados sobre eles. Afinal, os portadores de Down não possuem o mesmo jeito físico consagrado, e podem ir muito além da "inteligência" padrão - abaixo de 120 de QI.
De toda forma, eis aqui minha homenagem a essas pessoas mais do que especiais.
Quem quiser saber mais sobre a Síndrome de Down, leiam a postagem referente da Pedagoga Viviane, mais abaixo. 
Saibam mais sobre a Letícia em http://leticiaquadrinhos.blogspot.com/.
É isso aí.
Até mais!

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Dia Mundial da Água - 23 de março

  Amigos e seguidores do Blog EDUCAR É VIVER, não poderia deixar de postar sobre o Dia Mundial da Água, pois temos que consciêntizar nossos alunos da importância da água em nossas vidas, para que no futuro não sofram com a falta dela.

        
 
                          Vídeo sobre o Ciclo da água





A ONU instituiu o dia 22 de Março como o Dia Mundial da Água, a  data foi criada no ano de 1992 com o intuito de que anualmente o dia 22 de Março seja um dia dedicado a a discussão e a reflexão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural. Apesar de 2/3 do planeta Terra ser recoberto por água, apenas 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). A intenção é não só no Dia Mundial da Água, mas em todos  os dias de nossas vidas, nos preocuparmos e elaborarmos medidas práticas para resolver o problema.

Por isso é importante que os pais dêem exemplos em casa para os filhos, afinal a educação nasce em casa. Se todos pouparmos, não faltará água em nosso futuro. Sem água, todos os seres humanos, animais e plantas do planeta Terra poderão morrer. Vamos despertar a consciência ecológica da população e dos governantes de todo o mundo.
Ajude você também a divulgar medidas de economia de água, para que todos possam continuar usufruindo deste bem tão precioso que nos foi dado de graça pelo Criador. Em todos os dias do ano esteja atento para não desperdiçar água,  reutilizar a água em diversas situações, economizar água na hora do banho, na hora de lavar a louça, e até na hora de lavar os dentes.
Você já conhece a Declaração Universal dos Direitos da Água? Então leia com atenção:

Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º – A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.
Art. 2º – A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.
Art. 3º – Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
Art. 4º – O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
Art. 5º – A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
Art. 6º – A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
Art. 7º – A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
Art. 8º – A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
Art. 9º – A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
Art. 10º – O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

OCEANOS


Oceanos
Você já deve ter ouvido falar que o planeta “Terra”, tem, na verdade, muita mais água do que terra, e isso já está confirmado! Para você ter uma ideia, dos 510 milhões de quilômetros quadrados de superfície, 70,7% são ocupados pelos oceanos, que são grandes extensões deágua salgada que ocupam as depressões da superfície terrestre.
Toda essa água foi formada por transformações que ocorreram na atmosfera terrestre ao longo de bilhões de anos, através da condensação de vapor d’água da atmosfera que atingiram a superfície terrestre em forma de chuva.
Os oceanos são muito importantes para a manutenção da vida em nosso planeta por vários motivos: são grandes produtores de oxigênio, e isso se deve principalmente à presença das microalgas oceânicas, também regulam a temperatura da Terra e interferem na dinâmica atmosférica, caracterizam tipos climáticos.
Além de tudo isso o mar é uma importante via de transporte, sua biodiversidade é equivalente à de ecossistemas terrestres e também é fonte de extração de minerais.
Apesar de estarem interligados, há áreas oceânicas que tem características diferentes, como por exemplo, em relação à temperatura, insolação, quantidade de sais dissolvidos e movimentos, tais como ondas, marés, correntes marítimas, assim por essas características foram divididos em cinco grupos, que recebem nomes diferentes, conforme será descrito à seguir:
Oceano Antártico: nome que se dá às partes dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico que atingem o continente Antártico, nas proximidades do Círculo Polar Antártico.
Oceano Ártico: formado por um conjunto de mares situados na parte norte do globo terrestre. É limitado pelas costas setentrionais (norte) da Europa, Ásia e América e o Círculo Polar Ártico. Sua extensão é de 14,06 milhões de quilômetros quadrados.
Oceano Atlântico: estende-se do continente antártico, ao sul, até a Groenlândia e o mar da Noruega, ao norte; a oeste limita-se com a América e a leste com a África e a Europa. Possui aproximadamente 90 milhões de quilômetros quadrados.
Oceano Pacífico: é o maior de todos, com 175 milhões de quilômetros quadrados. Estende-se da costa ocidental da América até a costa oriental da Ásia e da Austrália.
Oceano Índico: sua extensão é de aproximadamente 75 milhões de quilômetros quadrados e também é chamado de Mar das Índias.
Inseridos nos oceanos estão os mares, ou seja, regiões ou partes dos oceanos próximos dos continentes.
Os mares também apresentam diferenças com relação à sua composição física no espaço geográfico, sendo classificados de acordo com essa característica em: mares fechados - são aqueles que se encontram nos interiores dos continentes, desse modo, não apresentam ligação direta com os oceanos, como, por exemplo, o mar de Aral e o mar Cáspio; mares abertos - estão diretamente ligados aos oceanos que se encontram nas proximidades e mares interiores - locais em que há uma restrita passagem que possibilitam a ligação com os oceanos, esta ligação ocorre através dosestreitos.
Entre os principais mares, podemos mencionar:
Mar Mediterrâneo: formado a partir das águas do Oceano Atlântico, sua extensão vai desde o norte da África, passa pelo sul da Europa e chega até Ásia. Integra a categoria de mar interior, nesse seguimento é o maior do planeta, ocupando uma área de 2,5 milhões de km2, além disso, possui o maior volume de água. O Mediterrâneo chega até dezoito nacionalidades diferentes.
Mar Morto: é o mar com maior concentração de sal, que atinge 25%, assim a cada litro de água encontra-se 275 gramas de sal. Essa concentração imensa de sal impede que qualquer forma de vida se desenvolva naquelas águas, por isso o nome "mar morto".
Mar Cáspio: é o maior mar fechado do planeta. Ocupa uma área de 438 690 km2 e encontra-se 28 metros abaixo do nível dos oceanos. É uma grande fonte de exploração pesqueira e, ao mesmo tempo, uma importante via de navegação.
Curiosidades – Nomes dos Oceanos
Atlântico: vem de Atlas, filho de netuno, o deus dos mares.
Pacífico: o navegador espanhol Vasco Nuñez de Balboa, descobridor do Pacífico, o havia batizado de Oceano do Sul, mas, em 1520, quando o navegador português Fernão de Magalhães percorreu o litoral sul-americano, ficou impressionado com a tranquilidade das águas e batizou o oceano de Pacífico. Na verdade, o dia era atípico, pois o Pacífico é mais perigoso do que o Atlântico.
Índico: recebeu o nome das costas que banha, da Índia e da Indonésia.
Ártico: situado no Polo Norte, sob a constelação da Ursa Menor, deve o nome à palavra grega arctos, que significa urso. Por oposição geográfica, o oceano do Polo Sul chama-se Antártico.(fonte: Guia dos Curiosos)


Oceanos
Há muito que explorar sobre os oceanos e o começo pode ser através de uma pesquisa sobre os movimentos das águas oceânicas - ondas, marés e correntes marítimas. Depois da pesquisa, os alunos poderão montar maquetes para explicar os fenômenos. Neste trabalho pode ser pesquisada também a formação de tsunamis e as mudanças climáticas que estão afetando a Terra.

A poluição das águas é um dos grandes problemas que as nações têm que enfrentar, assim, orientar os alunos em uma pesquisa a respeito da biodiversidade marinha, como está ameaçada e as possíveis soluções irão ajudá-los a compreender o tema. Você pode separar reportagens atuais e interessantes para promover um debate em sala e solicitar que os alunos elaborem um tratado entre as nações para minimizar os impactos ambientais.

Aproveite para estimular seus alunos a estudar a cultura dos povos através de como utilizam os mares e rios. Para isso organize seus alunos em grupos, selecione algumas cidades que são cercadas por mares ou rios e peça que pesquisem sobre os costumes e a cultura desses povos. Os resultados da pesquisa poderão ser apresentados de várias formas: poesias, fotos, dramatizações, etc.



   Assista aos vídeos dos links citados abaixo, vale apena exibir para os alunos em sala de aula:




        Atividades para as crianças






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HOMESCHOOLING (Ensino Domiciliar)


  Olá amigos e seguidores do Blog EDUCAR É VIVER, um amigo e seguidor  Josué deixou a simples pergunta aqui no blog "Oi Viviane, td bem? O que vc acha do homeschooling?"
  Bem,antes de responder, postarei sobre o assunto e em seguida darei minha opinião.



Foi apenas uma questão de tempo para que Hollywood "descobrisse" o homeschooling. (Nome dado à prática de se educar os filhos dentro da própria casa, ao invés de confiá-los às escolas públicas e/ou privadas. Dentre os motivos para tal, os mais freqüentes são o baixo nível técnico das escolas, as questões religiosas e as divergências ideológicas de todas as sortes).
Na véspera da estréia do seriado cômico The O'Keefes, em 2003, os seguintes chamados comerciais foram veiculadas pela Warner Brothers:
"Harry e Ellie O'Keefe são pais amorosos, porém excêntricos, que optaram por escolarizar seus três filhos em casa com o intuito de protegê-los de um mundo vulgar e libidinoso." (Tradução: os pais são uns derrotados.)
"Apesar do banimento de toda a cultura pop, os adolescentes Danny e Lauren e o irmão caçula Mark estão ficando cada vez mais curiosos para descobrir o que existe além das paredes de sua sala de estudos/jantar." (Tradução: as crianças são mantidas em prisão domiciliar.)
"Elas falam seis idiomas, mas são impossibilitadas de conversar com garotos da sua idade. A solução para isso jaz no pior pesadelo de seus pais: a escola pública." (Tradução: crianças que não freqüentam as escolas do governo se tornam desajustadas.)
É enfurecedor, ainda que nada surpreendente, que os adeptos do homeschooling (os homeschoolers) - o maior dos grupos pertencentes ao movimento da escolha escolar - ainda sejam alvo de escárnio. A NEA (National Education Association, uma espécie de sindicato dos professores de escolas públicas), por exemplo, aprova regularmente resoluções anti-homeschooling em suas convenções anuais. As resoluções sempre terminam concluindo que o homeschooling "não é capaz de proporcionar ao aluno uma experiência educacional abrangente." Agora parece ser a vez de Hollywood lançar ataques contra aproximadamente 1,5 milhão de crianças americanas que são educadas em casa.
Mesmo em uma nação que aplaude a inovação e a liberdade, o homeschooling continua levantando muitas dúvidas incômodas, porém importantes, sobre a questão da regulação governamental das opções privadas. Abaixo estão as sete perguntas mais freqüentes sobre o ensino domiciliar. Espero que as respostas expliquem os benefícios desse esforço educacional e acabem com as impressões equivocadas que tipicamente se apresentam contra o homeschooling.
Por que optar pelo homeschooling?
O homeschooling, como foi dito, é simplesmente o ato de educar crianças em idade escolar nas suas próprias casas ao invés de em alguma escola. Por que as pessoas escolhem essa opção? Em 1996, o Departamento de Educação da Flórida enviou um formulário de pesquisa para 2.245 homeschoolers, sendo que 31 por cento dessas pessoas deram retorno. Desse grupo, 42 por cento disseram que a insatisfação com o ambiente predominante nas escolas públicas (insegurança, drogas e pressão adversa do ambiente) foi a razão que os fez elaborar um programa próprio de educação domiciliar.
Minha tese de doutorado, focalizada no homeschooling e na mídia, analisou mais de 300 artigos de jornais e revistas. Neles, descobri que as quatro principais razões para se evitar o ensino escolar convencional foram a insatisfação com as escolas públicas, o desejo de se transmitir livremente valores religiosos, a superioridade acadêmica do ensino doméstico e a necessidade de se construir laços familiares mais robustos.
Que tipo de família escolhe o homeschooling?
A Associated Press divulgou as constatações de um relatório do Ministério da Educação dos EUA, de 2001, sobre o homeschooler "típico". A reportagem da AP observou que "A probabilidade de eles morarem com dois ou mais irmãos e junto aos pais, sendo que um dos progenitores trabalha fora, é maior do que para outros alunos. Os pais dos homeschoolers são, em geral, mais instruídos do que outros pais - uma grande porcentagem é diplomada -, conquanto suas rendas sejam praticamente as mesmas. Como boa parte dos outros pais, a vasta maioria daqueles que educam seus filhos em casa ganham menos de $50.000 por ano, e muitos ganham menos de $25.000".
Dada a propensão americana para associações, já existem grupos nacionais de homeschooling para os deficientes físicos, para os religiosos e para aqueles de mentalidade mais atlética. Johnson Obamehinti, por exemplo, fundou a Minority Homeschoolers of Texas. Sua organização promove o ensino domiciliar entre as minorias étnicas, como os afro-americanos, os asiáticos, os hispânicos, os judeus, os indígenas, e os anglos que adotaram crianças pertencentes a uma dessas minorias.
O homeschooling também vem atraindo "celebridades" para suas fileiras, como o jogador da NFL, Jason Taylor, e a sensação da música country, LeAnn Rimes.
Existem diferentes métodos de homeschooling?
As famílias podem optar por comprar um currículo já montado por empresas que têm especificamente os homeschoolers como alvo. Dentre essas empresas estão a A Beka Home School e a Saxon Publishers. Outras podem optar por matricular seus filhos em instituições que também oferecem educação a distância, como a Calvert School de Maryland, a Christian Liberty Academy Satellite Schools de Illinois, ou a Clonlara School de Michigan. Já as escolas voltadas para a educação on-line, como a K-12 Inc., oferecem currículos na internet para os homeschoolers.
À medida que as famílias vão ganhando confiança em suas habilidades de homeschooling, elas passam a optar por uma abordagem menos estruturada. Algumas procuram tutores que ensinam habilidades específicas, como uma língua estrangeira, um instrumento musical, ou uma aula de ciências do ensino médio. As crianças também participam de excursões e de cooperativas de aprendizado com outras crianças também adeptas do homeschooling, ou até mesmo fazem algumas matérias em escolas ou colégios locais.
Como as crianças educadas em casa interagem com outras pessoas?
Essa pergunta se deve a uma caricatura grosseira feita por aqueles que imaginam que o homeschooling faz com que as crianças fiquem isoladas e hibernadas em uma casa. A definição do que vem a ser socialização é um exercício arbitrário. O ônus, entretanto, ainda parece recair sobre os pais adeptos do homeschooling. São eles quem tem de se defender. Com esse intuito, um estudo desmontou o mito de que os homeschoolers são misantropos.
Em 1992, Larry Shyers, da Universidade da Flórida, defendeu uma tese de doutorado na qual ele desafiava a noção de que as crianças que ficam em casa apresentam um desenvolvimento social mais atrasado. Em seu estudo, crianças de 8 a 10 anos eram filmadas brincando. O comportamento de cada uma delas foi observado por orientadores psicológicos que não sabiam quais eram as crianças que freqüentavam escolas convencionais e quais eram as que estavam sob homeschooling. O estudo não encontrou qualquer diferença significativa entre os dois grupos em termos de assertividade, que foi medida por exames que avaliavam a evolução social de cada criança. Mas as filmagens mostraram que as crianças educadas em casa por seus pais apresentavam menos problemas comportamentais.
Tipicamente, os homeschoolers participam de várias atividades externas - jogos desportivos (existem inúmeros times de homeschoolers), programas de escotismo, igrejas, serviços comunitários ou empregos de meio expediente. Richard G. Medlin, da Universidade Stetson, observa que os homeschoolers recorrem expressivamente a grupos de apoio como meio de manter contato com famílias de idéias afins.
O homeschooling é legítimo?
National Homeschool Association observou que "o homeschooling é legalmente permitido em todos os 50 estados dos EUA, mas as leis e regulamentações são muito mais favoráveis em alguns estados do que em outros." Porexemplo, o estado de Oklahoma é considerado mais amistoso em relação ao homeschooling, pois os pais não são obrigados a contactar as autoridades do estado antes de começarem a educar seus filhos em casa. No estado de Massachusetts, entretanto, a regulamentação é ferrenha (aprovação de currículo, avaliação de trabalhos dos alunos, etc.).[*] Os veteranos mais experientes recomendam que os pais se familiarizem com as leis do seu estado antes de iniciar seu homeschooling.
O clima jurídico favorável não quer dizer que desavenças não ocorram. Dean Tong, autor do livro Elusive Innocence: Survival Guide for the Falsely Accused (2002), diz que um pequeno número de homeschoolers já teve de lutar contra acusações falsas de abuso infantil.
"Baseando-se em consultas telefônicas que tive com (esses) homeschoolers, a maioria deles foi acusada, por tribunais de dependência juvenil, de negligência, falta de proteção, abuso emocional e psicológico, e até de provocar inanição", diz Tong. No que tange aos homeschoolers, ele diz que essas acusações infundadas são geralmente feitas por vizinhos intrometidos que acreditam que crianças devem receber uma educação mais formal, feita em sala de aula.
Como a educação de uma criança adepta do homeschool se compara em relação àquela convencionalmente recebida pelas outras crianças?
Uma medida é ver o quão bem elas se saem nos testes padronizados, como o SAT (Stanford Achievement Test) ou oIowa Test of Basic Skills. O National Home Education Research Institute observa que "repetidamente, por todo o país, os alunos educados em casa pontuam tão bem quanto ou até melhor do que aqueles oriundos de escolas convencionais".
A NMSC (National Merit Scholarship Corporation) selecionou mais de 70 alunos em idade de ensino médio, mas que foram educados em casa, como semifinalistas em sua competição de 1998. Em 1999, esse número passou para 137 e em 2000, para 150.
Rebecca Sealfon, uma homeschooler de 13 anos de idade, residente no Brooklyn, em Nova York, venceu a competição nacional de ortografia (a Scripps Howard National Spelling Bee) de 1997. David Beihl, também de 13 anos, da cidadezinha de Saluda (3.000 habitantes), Carolina do Sul, venceu a competição nacional de geografia (aNational Geographic Bee) de 1999. George Thampy, um homeschooler de 12 anos de idade, de Maryland Heights, Missouri, venceu a competição nacional de ortografia de 2000. Calvin McCarter, um homeschooler de 10 anos de idade, residente nos arredores de Grand Rapids, Michigan, venceu a competição nacional de geografia de 2002, tornando-se o mais jovem vencedor do prêmio.
Vários homeschoolers graduaram-se em instituições tão prestigiosas quanto a Escola de Direito de Yale, a Academia Naval do EUA e a Mount Holyoke College. Barnaby Marsh, educado em casa nas paisagens ermas do Alasca, acabou graduando-se na Universidade de Cornell e se tornou um dos 32 alunos selecionados para uma bolsa de estudos na Universidade de Oxford, em 1996.
Que tipo de jovens adultos o homeschooling produz?
J. Gary Knowles, da Universidade de Michigan, estudou 53 adultos com o intuito de observar os efeitos de longo prazo de uma educação domiciliar. Em 1991, ele apresentou uma monografia com seus veredictos no encontro anual da American Educational Research Associationem Chicago. Segundo Knowles: "Não encontrei qualquer evidência que mostre que esses adultos possuíam qualquer tipo de desprovimento. . . . Dois terços deles eram casados, a norma para os adultos da sua idade, e nenhum deles estava desempregado ou recebendo qualquer tipo de assistência governamental. E mais de três quartos deles sentiam que ter sido educado em casa na realidade tinha-os ajudado a interagir com pessoas de diferentes níveis da sociedade."
O pequeno empresário Tim Martin, de 29 anos, e sua esposa, Amy, de 28, moram na cidade de Whitehall, Montana, com seus quatro filhos. Ambos os Martins têm um passado de educação domiciliar e hoje também estão educando seus rebentos em casa. "A educação simplesmente funciona melhor quando fica entre dois indivíduos lidando diretamente", diz Tim. "Por que as pessoas acham que a maneira 'certa' de se educar é colocar 20 ou 30 crianças em uma sala de aula com um professor? Esse modelo é mais apropriado para linhas de produção do que para a educação."
E é verdade. Ao utilizar sabiamente suas liberdades, pais adeptos do homeschooling nos EUA já graduaram vários alunos cultos e bem preparados, sob um ambiente de interferência governamental mínima e a uma fração do custo de qualquer programa estatal. Agora uma segunda geração está pronta para seguir esses passos. É o tipo de história digna de um documentário atencioso, e não de um tolo seriado cômico.
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[*] No Brasil, o homeschooling ainda é algo praticamente fictício, pois a legislação brasileira não permite a educação domiciliar. Porém, há uma tênue esperança para os amantes da liberdade: uma corajosa família de Timóteo, MG, decidiu que ela, e não o estado, é que sabe o que é melhor para a educação de seus dois filhos de 14 e 15 anos. Nada mais de obrigar as crianças a ir à escola regularmente para ouvir o que o estado tem a lhes dizer. Basta!
E assim, há dois anos e meio os pais dessa família tiraram os filhos da escola e passaram a educá-los em casa.
Porém, temeroso de perder o monopólio da doutrinação, o estado vem perseguindo implacavelmente essa família, fazendo de tudo para puni-la pelo hediondo crime de ter optado por não submeter seus dois filhos ao lixo ideológico e às inutilidades de toda sorte que são ensinados na educação básica (pra não dizer no ensino médio e superior).
Dispostos a tudo para impedir o sucesso do individualismo e do mérito próprio, os burocratas processaram criminalmente a família - cujos pais podem ir pra cadeia - e ameaçam tomar a guarda dos filhos. Além disso, a Justiça decidiu que os dois meninos deveriam fazer provas de conhecimentos gerais para verificar se houve "abandono intelectual" - isto é, para verificar se eles deixaram de aprender as coisas que o estado quer que elas aprendam.
Incansáveis, os pais corajosamente seguiram em frente, e aceitaram o desafio de submeter seus filhos a essas provas, as quais, é óbvio, foram elaboradas de maneira peculiarmente maliciosa pelos burocratas da Secretaria Municipal de Educação de Timóteo e da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais.
A raiva estatal era tão fragorosa que os burocratas chegaram ao cúmulo de inventar questões que exigiam conhecimento sobre teatro japonês e teoria das cores e pinturas, além de questões dissertativas sobre obras de arte de Pablo Picasso, Leonardo da Vinci e Claude Monet. Não satisfeitos, os burocratas também inventaram questões de educação física, as quais incluíam conhecimentos sobre a história do handball, basquete, futebol, atletismo e outros "esportes de alto rendimento". Por acaso tal currículo é cobrado em algum vestibular?
E, falando em vestibular, vale registrar que esses dois meninos foram aprovados no vestibular de Direito de uma universidade local, mostrando que o ensino domiciliar, se feito por uma família dedicada, já é capaz de colocar crianças em idade de sétima série dentro das universidades brasileiras.
Eis um link para as matérias publicadas a respeito: 


Isabel Lyman Ph.D., é a autora do livro The Homeschooling Revolution, sobre o moderno movimento de educação domiciliar. Seus artigos já foram publicados em jornais e revistas como Miami Herald, Wall Street Journal, Dallas Morning News, Pittsburgh Tribune-Review, Investor's Business Daily, Boston Herald, Los Angeles Daily Journal, National Review, Chronicles, Daily Oklahoman, e outras publicações. Visite seu website.

Tradução de Leandro Augusto Gomes Roque


 Buscando informações pela internet, achei um site muito interessante, vale apena conferir!

 http://ensinodomestico.ning.com/

Blog: http://aprendersemescola.blogspot.com.br/p/ensino-domestico.html


O ensino domiciliar deve ser legalizado no Brasil?

No início do ano, um casal do interior paulista foi denunciado por educar as filhas em casa - prática comum nos EUA. No Brasil, o ensino domiciliar é proibido, mas estima-se que mais de 100 jovens tenham aulas caseiras, em vez de ir pra escola. E aí, será que vale liberar pais e mães para serem professores?


SIM De acordo com o artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos têm direito à instrução. O texto ainda explica que os pais têm direito de escolher a educação que querem dar aos filhos. A Constituição Federal brasileira afirma que garantir educação à criança é dever não apenas do Estado mas também da sociedade e da família 

A educação brasileira não é boa e ensinar os filhos em casa pode ser garantiria bom aprendizado. Em 2009, o Brasil obteve notas abaixo da média nos critérios avaliados pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Esse indicador de qualidade educacional mede os conhecimentos de leitura, ciências e matemática de estudantes do ensino básico em vários países 

A socialização rola fora da escola. O convívio com outras crianças ocorre em visitas a amigos e em passeios coletivos organizados pelos pais-professores. "Irmãos que têm aulas juntos precisam aceitar as diferenças de cada um", afirma Luiz Carlos Faria da Silva, pedagogo da Universidade Estadual de Maringá (UEM) 

O ensino domiciliar já foi adotado por países desenvolvidos, como Austrália, Nova Zelândia e EUA. Nesse último, envolve mais de 2 milhões de crianças, segundo dados de 2010 do National Home Education Research Institute (Nheri). Além disso, pais e filhos, juntos, devem ter o a opção de escolher o que for melhor para a família 

NÃO 
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever do Estado garantir educação de qualidade e obrigação dos pais matricular os filhos nas instituições de ensino. A Lei de Diretrizes e Bases, que regulariza o sistema de educação no Brasil, diz que as crianças devem ser matriculadas, a partir dos 6 anos, no 1º ano do ensino fundamental 

Aprender equações e decorar a tabela periódica não são os únicos motivos para frequentar instituições de ensino. Uma das principais funções da escola é fazer o jovem entender que o convívio familiar não é o único que existe. Relacionando-se com pessoas que pensam e agem de modo diferente, o estudante aprende a viver em sociedade 

O ensino doméstico inibe trabalhos em grupo ou apresentações de seminários para os colegas. "Para conseguir qualquer emprego, é importante que a pessoa trabalhe em equipe, se comunique bem e saiba conviver em grupo. Como aprender tudo isso estudando em casa?", questiona Tânia Fontolan, pedagoga do cursinho Anglo de São Paulo 

A escola é um local de aprendizado para toda a vida. Um estudo recente da National Home Education Research Institute (Nheri), nos EUA, revela que a maioria dos superintendentes de escolas públicas considera alunos ensinados em casa emocionalmente instáveis, hipercríticos das pessoas ao seu redor e com pouco desenvolvimento social 

FONTES: Luiz Carlos Faria da Silva, do departamento de fundamentos de educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM); Tânia Fontolan, coordenadora da assessoria pedagógica do Sistema Anglo de Ensino; Homeschool Population Report 2010 

“Não preciso da escola para educar meus filhos”

A decisão polêmica de pais que tiraram os filhos do ensino oficial para educá-los em casa, assumindo a responsabilidade pelo aprendizado e comprando briga com a Justiça e os pedagogos.
Iracy Paulina em 06.03.2012


Movimento organizado
Para defender o direito de ensinar os filhos em casa, os pais já estão até se agrupando em associações. Uma delas, a Aliança Nacional para Proteção à Liberdade de Instruir e Aprender (Anplia), criada por Cleber Nunes, já reúne, segundo ele, cerca de 400 famílias. “Não queremos discutir o mérito da escola, se ela cumpre ou não o seu papel. Simplesmente não estamos dispostos a negociar com o Estado o direito que temos de escolher a forma de educar nossos filhos”, explica ele. Em 2010, outro grupo de pais mineiros fundou a Associação Nacional da Educação Domiciliar (Aned). “Há décadas algumas famílias já educam os filhos seguindo esse modelo, inspiradas na experiência de homeschooling americana. Mas apenas de dois anos para cá o tema começou a ser debatido no Brasil”, afirma o advogado Alexandre Magno, diretor jurídico da Aned. A associação luta para regulamentar a educação domiciliar por meio de um projeto de emenda constitucional, o PEC 444/09, em tramitação no Congresso Nacional. Também oferece apoio pedagógico às famílias que resolvem investir nessa modalidade de ensino.
“Lá eles não aprendem”
São várias as razões apresentadas pelos pais para seguir por essa trilha tão polêmica. Professor de filosofia e história da educação da Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, Luiz Carlos Faria da Silva e a mulher, a pedagoga Dayane Dalquana da Silva, alfabetizaram os filhos Lucas, 13 anos, e Julia, 12, em casa. Quando as crianças completaram 7 anos, foram matriculadas na escola. “Logo percebemos que as práticas pedagógicas das instituições eram ineficazes. Por exemplo, os professores não ensinavam matemática do modo como as evidências científicas mostram que é mais eficaz, do simples para o complexo”, afirma Luiz. Então, o casal voltou a educar os filhos em casa. Também foram denunciados à Justiça por isso, mas fizeram um acordo com o juiz. Uma vez por ano, os filhos fazem provas preparadas pelo núcleo regional de ensino do município para comprovar que estão avançando no aprendizado mesmo fora da escola.
Hora certa e prova
Como diretor pedagógico da Aned, Fabio Schebella acompanha muitos pais que educam em domicílio. Segundo ele, não há um modelo único. Algumas famílias usam currículo estrangeiro específico para ensino domiciliar; outras elegem material nacional desenvolvido para escolas ou outras instituições ou ainda montam um currículo próprio com base em pesquisas na internet e materiais diversos. “Feita essa escolha, a contratação de professores é algo muito raro. A maioria dos pais toma a tarefa de transmitir o conhecimento como responsabilidade pessoal”, explica Fabio. Mas será que pais sem qualificação pedagógica podem instruir os filhos? A educadora Neide Noffs, de São Paulo, acredita que há limites. “O processo de aprendizagem requer pessoas preparadas para isso”, diz ela. Às vezes, a família contrata preceptores para ensinar matérias específicas, como línguas, artes plásticas, matemática.
No ano passado, quando decidiram tirar a filha Isabella, 9 anos, da escola onde cursava o segundo ano do ensino fundamental, o casal Márcia e Clênio Schultz, de Parobé (RS), pediu orientação a uma professora. “Só que, com o passar dos meses, percebemos que não são necessários pais brilhantes para que os filhos aprendam. Basta direcioná-los. Quando eles sentem prazer nos estudos, o aprendizado flui”, conclui Márcia, que é secretária e estudou até o ensino médio. Ela e o marido se basearam no currículo da escola que a filha frequentava. Momentos de avaliação fazem parte da rotina de estudos. “Muitas famílias adotam provas ou trabalhos”, explica Fabio.


 http://claudia.abril.com.br/materia/nao-preciso-da-escola-para-educar-meus-filhos?p=%2Ffamilia-e-filhos%2Fcriancas-e-adolescentes&pw=2



    Bem amigos, após tantos materiais sobre o assunto em questão, acho que cada um é responsável pelos seus atos, mas ainda sou a favor da Educação na Escola, pois o ser humano necessita de socialização, e a escola  é um dos locais onde a socialização é colocada em prática.
  Na escola temos profissionais preparados e "estudados" para ensinar, disciplinas (matemática,português,história,etc..), mas  não é só isso,pois podemos aprender em casa, certo?
 Mas temos profissionais com uma visão ampla, que podem ajudar crianças,adolescentes, adultos, a encontrar um rumo  em sua vida.
Um professor (digo profissional dedicado e que ama o que faz), está sempre disposto a ajudar e ampliar horizontes de seus alunos, para um ótimo desenvolvimento.
 Darei um exemplo rápido, que aconteceu comigo.
 Tinha um aluno na 3ª série, que era terrível, era um aluno que foi expulso de vários colégios, era rejeitado por todos,ninguém queria ser sua professora. Pois bem ele foi meu aluno, me dediquei em descobrir o que gostava, o que não lhe agradava e ser sua amiga.Incentivava quando ele acertava, dava conselhos  quando errava e após 8 anos reencontrei  esse aluno que  todo orgulhoso e cheio de gratidão veio me dá a  notícia mais feliz, tinha passado entre os primeiros no vestibular  em uma faculdade prestigiada e  faria o curso de direito.



 Abraços a todos!!!!!!

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21 de março - Dia Internacional da Síndrome de Down



Instituído em 2006, o dia 21 de março foi escolhido como o Dia Internacional da Síndrome de Down. Por que esta data? Porque a Síndrome de Down é definida como acidente genético causado pela alteração de um dos pares de cromossomos da célula humana, o de número 21. Melhor explicando: toda pessoa possui 23 pares de cromossomos, num total de 46. Porém, a pessoa com Síndrome de Down tem 47 cromossomos, por possuir um a mais no “par” número 21 (que, em face disso, passa a ter 3 cromossomos). Assim, fica fácil memorizar o dia 21, do mês 3!

Síndrome de Down ou Trissomia 21 é uma deficiência causada por uma anomalia cromossomática, que implica atrasos no desenvolvimento físico e intelectual e também na área da linguagem.
As pessoas com Síndrome de Down ou Trissomia 21 são de baixa estatura, em comparação com pessoas da mesma idade que não apresentam este problema. O desenvolvimento físico e intelectual é mais lento e sofre atrasos. De acordo com a Associação Médica Americana, o Coeficiente de inteligência (QI) destas pessoas varia entre 30 e 80, podendo chegar aos 120.
Normalmente apresentam problemas cardíacos, arteriosclerose, problemas gastrointestinais, problemas de visão (estrabismo, redução da visão, cataratas), infecções repetidas dos ouvidos (podendo causar deficiência auditiva) e problemas anível da fala.
Algumas pessoas, portadoras desta deficiência, poderão apresentar uma instabilidade atlantocoaxial, ou seja, um desalinhamento das duas últimas vértebras do pescoço.
Síndroma de Down, trissomia 21 e, menos correctamente, mongolismo, são tudo designações equivalentes para o quadro clínico descrito pela primeira vez por John Langdon Down, em 1886.
A síndroma de Down engloba um conjunto de alterações e de anomalias congénitas, a nível anatómico e fisiológico, em consequência de uma alteração cromossômica ocorrida ao nível do cromossoma 21, durante o processo de fecundação, ou, mais frequentemente, da formação dos gâmetas. O sujeito com trissomia 21 apresenta um cariótipo com 47 cromossomas, em vez dos normais 46, devido a possuir três cópias do cromossoma 21, em vez das típicas duas.
Existem três tipos diferentes de anomalias genéticas susceptíveis de originarem a síndroma de Down: em 93 a 95% dos casos, existe uma trissomia 21 livre; em 4-6%, ocorre uma translocação, em que os braços longos do cromossoma 21 excedentário se ligam aos cromossomas 14, 21 ou 22; finalmente, em 1 a 3% dos casos, existe um mosaico genético, em que nem todas as células apresentam um número anómalo de cromossomas.
As causas responsáveis por esta alteração genética são diversas e não específicas, existindo, no entanto, uma correlação entre a idade da mãe e o aumento da probabilidade de ocorrência da trissomia, motivo pelo qual o diagnóstico desta alteração é realizado em todas as grávidas com mais de 35 anos. No entanto, nem sempre a causa se deve a factores maternos.
A síndroma ocorre em cerca de 1 em cada 800 nascimentos, sendo a causa mais comum de atrasos no desenvolvimento psicomotor – cerca de 1\3 do total dos casos.
Os portadores desta alteração apresentam, frequentemente, cardiopatias congénitas, afecções do aparelho gastrointestinal (como atresia duodenal, por exemplo), problemas oftálmicos e de audição. É também vulgar a ocorrência de hipotiroidismo, tendência para a obesidade acompanhada de atrasos no crescimento, hipotonia muscular, fissura palpebral oblíqua, aumento do espaço entre o 1.º e o 2.º dedo dos pés, aumento do tecido subcutâneo no pescoço, anomalias da forma do palato, boca sempre aberta e língua em protusão, entre outros.
O diagnóstico pré-natal pode ser feito por amniocentese, amostra das vilosidades coriónicas, rastreio serológico, ecografia e cariótipo das células fetais, presentes na circulação materna.

fonte: http://educacaoespecialpdl.wordpress.com





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A União faz a força

A vida em sociedade fica mais fácil se entendermos que dependemos uns dos outros ara viver melhor.


    por Eugênio Mussak | fotos André Spinola e Castro


Juntos somos mais fortes. O senso comum é enfático quanto a isso, mas como explicar esse fato, para que não restem dúvidas? Vamos começar pela ciência: ela nos conta que a vida surgiu na Terra há cerca de 3 bilhões de anos e que o primeiro ser vivo não passava de um complexo de proteínas envolto por uma membrana, dentro da qual o milagre da vida se manifestou pelo surgimento dos primeiros ácidos nucléicos, precursores do DNA, a principal marca química da vida.

O corpo dos primeiros seres era, portanto, composto por apenas uma célula, como até hoje muitos são - os protozoários, as bactérias, certas algas. Entretanto, a partir desses seres unicelulares, começou a busca da organização, o que significou principalmente uma coisa: a formação de colônias. Inicialmente muito simples, isomorfas, com todos os seres iguais, realizando todas as tarefas necessárias à sobrevivência de cada um. Depois, as mais complexas, heteromorfas, nas quais já começa a haver divisão de tarefas entre os diversos membros, ficando um tipo responsável pela obtenção do alimento, outro pela digestão, outro pela reprodução e assim por diante.

A partir dessa divisão dos trabalhos, os pequenos indivíduos não podiam mais se separar. Estava em curso o surgimento dos primeiros seres pluricelulares, resultados da aglutinação e da especialização dos unicelulares. A chance de vitória, a partir dessa estratégia, aumentou consideravelmente, e a evolução não parou mais, com o surgimento de espécies cada vez mais especializadas e complexas.
Até que surgiram os vertebrados, entre eles o ser humano, o animal pensante.
E este, apesar de sua sofisticação orgânica, manteve um comportamento igual ao daquela primeira célula. Aliás, isto é o que somos, células que interagem para formar um tecido - a sociedade. Embora tenhamos nossos próprios pensamentos e vontades, dependemos uns dos outros para sobreviver, como as células que começaram a viver amontoadas. Em outras palavras, retiramos nossa força dos outros, do conjunto, do coletivo. O macro imita o micro e, em todos os níveis da vida, não há a menor dúvida, é a união que faz a força.
Cooperação pelo bem
Exemplos de força retirada da união contam-se aos milhares. Um deles é uma cidade inteira: São Roque de Minas, uma pequena localidade da região centro-oeste de Minas Gerais, plantada próximo da serra da Canastra, exatamente onde nasce, tímido, o rio São Francisco. Localizada em uma região tradicionalmente pobre, São Roque vivia da agricultura e, principalmente, da produção de queijo canastra, o orgulho daqueles mineiros. A pequena economia era administrada pela agência da Minas Caixa, até que veio um golpe fatal: um dia o banco simplesmente fechou as portas, alegando falta de movimento financeiro que justificasse sua permanência. O impacto não poderia ser maior: não havia mais onde compensar cheques, receber pagamentos, aposentadorias, pagar contas, depositar poupanças. Esse fato decretou a morte de São Roque.
Começou o êxodo. Todos tentavam vender suas propriedades, só que não havia para quem, mas mesmo assim a debandada foi grande, reduzindo a cidade quase à metade. Foi nessa época que um filho do lugar, chamado João Carlos Leite, que havia ido estudar agronomia, voltou para casa. Como tantos outros, ele parecia ter só uma alternativa: arrumar as malas e procurar oportunidade na cidade grande. Mas aquele jovem de 26 anos recusou-se a virar as costas à sua terra natal. Propôs a criação de uma cooperativa de crédito, para substituir o banco que se fora, no melhor estilo da união criando a força.
Passada uma década, hoje São Roque de Minas é detentora de indicadores invejáveis de desenvolvimento humano, pois conseguiu uma economia estável, baseada na produção do queijo canastra, só que agora de forma conjunta, com os produtores colaborando uns com os outros, utilizando a cooperativa como o promotor de seu bem-estar. Não sentem saudades do banco que se foi, porque agora a cidade tem seu próprio banco, cujos donos são todos os correntistas, ou seja, os filiados à cooperativa. A história de São Roque está contada no livro A Cidade Morria Devagar - O Romance de uma Cooperativa, de André Carvalho e João Leite (Editora Armazém de Idéias).
Conversa de mineiro? Não. Mas, se você gosta dos causos do povo das Gerais, aqui vai um deles: um próspero fazendeiro lá de Minas estava gravemente enfermo. Preocupado com a desarmonia entre seus quatro filhos, resolveu dar-lhes uma lição. Chamou-os, mostrou-lhes um feixe de gravetos amarrados e disse: "Como vocês sabem, estou doente e posso morrer a qualquer momento. Aquele que conseguir quebrar estes gravetos só com as mãos será meu único herdeiro. Os filhos estranharam, mas aceitaram o desafio. Entretanto, nenhum deles conseguiu quebrar os gravetos. Indignados com a tarefa impossível proposta pelo pai, puseram-se a reclamar. Foi quando o fazendeiro pediu o feixe a anunciou que ele mesmo iria quebrá-lo. Incrédulos, os filhos lhe alcançaram os gravetos e, atônitos,assistiram ao pai que, deitado, foi retirando os gravetos e quebrando-os um a um, para depois concluir:
- Vocês são como este feixe. Enquanto estiverem unidos, sempre poderão contar com o apoio um do outro. Porém, separados, vocês são tão frágeis quanto cada um destes gravetos.
Trata-se apenas de uma fábula, como tantas outras que pregam essa mesma moral: a união faz a força. Mas, se abrirmos os olhos e observarmos ao nosso redor, podemos perceber que essa é uma das verdades menos questionáveis.
Diferentes ficam iguais
Quando falamos em união de forças, não estamos nos referindo apenas à união de indivíduos iguais, que, por serem iguais, naturalmente se juntam. Os diferentes também se aglutinam e, dessa forma, se assemelham. Na natureza temos vários exemplos, como o do líquen, que parece uma planta, mas na verdade é um organismo misto, formado pela junção de um fungo com uma alga. O fungo fornece a água de que a alga precisa para fazer a fotossíntese. O resultado nutritivo dessa reação química é distribuído entre ambos, e todos ficam felizes. Esse fenômeno chama-se simbiose, termo que em latim significa exatamente vidas juntas.
O líquen é um exemplo de seres diferentes que se juntam para poder viver. Separados, morreriam rapidamente. Já os humanos são, em princípio, semelhantes, mas nem por isso se toleram, em função de suas pequenas diferenças. E é exatamente a intolerância com as diferenças que provoca a desagregação social e produz a fraqueza da humanidade. Hoje vivemos à sombra do fundamentalismo. E o que é o dito-cujo, senão a intolerância levada a extremos? O fundamentalista diz: "Eu o odeio, porque você não pertence à minha religião, à minha classe social, à minha nacionalidade ou à minha cor de pele". E é o homem que é o ser racional? O líquen parece mais inteligente.
Juntos, mas nem tanto
Há outra fábula que parece mostrar o caminho das pedras. Durante a era glacial, a maioria dos animais não resistia à baixa temperatura que se instalara na Terra e simplesmente congelava e morria. Foi quando uma manada de porcos-espinhos percebeu que, para se manterem vivos, seus membros deveriam ficar juntos para conservar a temperatura e a vida. Dessa forma, o calor de um aquecia o corpo do outro, evitando desperdício térmico, agasalhando-se mutuamente.
A solução parecia perfeita, entretanto um inconveniente veio para atrapalhar o plano: quanto mais juntos ficavam, mais aquecidos se sentiam, mas também mais se feriam com os espinhos uns dos outros. Magoados com as espetadas mútuas, voltaram a separar-se. Separados, começaram a morrer de frio. Foi então que, premidos pela necessidade do convívio, tiveram que aprender a coexistir. Mantiveram a idéia da aglutinação, mas agora respeitando um pequeno espaço entre eles, o suficiente para que seus espinhos não ferissem uns aos outros.
O ser humano e os diferentes grupos que criou para viver, como a família, a cidade, a empresa, o condomínio, o clube e a própria sociedade em si, não são diferentes disso. Só conseguimos viver unidos, mas não sabemos muito bem como fazer isso, pois com o tempo nos irritamos com os espinhos - as pequenas diferenças -, que naturalmente existem. Conservar o pequeno espaço vital parece ser a solução. Temos que aprender com os porcos-espinhos da era glacial.
A força do conjunto
Lembra-se da história do beija-flor que, ao presenciar um incêndio na floresta, passou a encher o biquinho de água para tentar apagar o fogo? Obviamente sua boa intenção não valeu de nada e a floresta transformou-se em um amontoado de cinzas. Não podemos deixar de admirar a nobreza do passarinho, sua obstinação e sua esperança, mas fica claro que seu esforço só teria surtido efeito se ele tivesse contado com a ajuda dos outros animais.
As ações individuais são essenciais, mas na maior parte das vezes é necessário um pouco mais do que isso para que se observem os grandes resultados. Aliar-nos aos outros nos faz mais fortes e nos deixa mais perto da vitória. Somos frágeis demais para desdenhar o apoio dos outros e desprezar a força do conjunto. O título-tema deste artigo fala por si, pois qualquer pessoa, com o mínimo de lucidez, sabe que a união faz, sem dúvida nenhuma, a força do ser humano.
Os exemplos apresentados podem não acrescentar muito ao que já sabíamos, mas nos lembram de nossas origens. A origem de seres que são frágeis, mas que souberam retirar de sua fragilidade sua força, pois não há indivíduo, por forte que seja, que possa com o conjunto, em que a soma de uma força que vale um com outra força que também vale um não dá como resultado dois, mas mais que isso, podendo ser até infinita, dependendo apenas de outro tipo de força: a vontade de cada um.

Eugênio Mussak é professor, escritor, dirige uma empresa e acredita no trabalho de sua equipe. Outras de suas idéias podem ser vistas em seu site: www.eugeniomussak.com.br


  Vídeos que podemos utilizar em reuniões pedagógicas, em escolas,empresas,etc.




                                         


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Projeto Páscoa

 
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