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Dia dos Pais

                          


dia dos pais no Brasil é comemorado no segundo domingo de agosto. Isso faz com que haja uma variação na mesma, caindo em dias diferentes.
A história mais conhecida em comemoração ao dia dos pais é a de William Jackson Smart, um ex-combatente da guerra civil que perdeu sua esposa quando os seis filhos eram ainda bem pequenos, criando-os sozinho. Sua filha Sonora Smart resolveu homenageá-lo, no ano de 1909, em razão da admiração que sentia, por este ter dedicado sua vida aos filhos e ter conseguido criá-los muito bem. A data escolhida foi a de nascimento de Willian, dezenove de junho.
Aos poucos a data passou a ser difundida a outras famílias da cidade onde moravam, no estado de Washington, sendo espalhada por todo país, até que o presidente Richard Nixon tornou-a oficial.
Porém, o primeiro registro de homenagem a um pai surgiu na antiga Babilônia, há mais de quatro mil anos, onde um jovem modelou e esculpiu um cartão para seu pai, desejando sorte, saúde e muitos anos de vida.
Nos Estados Unidos a data ficou estabelecida para ser comemorada no terceiro domingo de junho, assim como África do Sul, México, Canadá, França, Turquia, Venezuela, dentre outros. Na Austrália e Nova Zelândia a comemoração acontece no primeiro domingo de setembro; na Rússia, no dia vinte e três de fevereiro; na Tailândia, no dia cinco de dezembro; e na Itália, no dia 19 de março, dia de São José.
A data passou a ser comemorada no Brasil a partir de 1953. Várias entidades da imprensa se juntaram a fim de promover um concurso onde homenageariam três tipos de pais: o pai com maior número de filhos, o pai mais jovem e o pai mais velho. Os vencedores foram um pai com trinta e um filhos, um pai de 16 anos e um pai com 98 anos.
Ao se tornar pai, o homem passa a ter responsabilidades com seus filhos, devendo sustentá-los de forma digna, dar-lhes atenção, amor, carinho e proteção.
Segundo a Constituição Federal do Brasil, de 1988, o pai tem direito a cinco dias de licença após o nascimento de seus filhos, onde terá tempo para auxiliar a mãe do recém-nascido e fazer o registro do mesmo, em cartório.
O sucesso da comemoração dessa data é muito grande, movimentando bastante o comércio, pois os filhos oferecem presentes aos seus progenitores. Neste dia, os pais recebem atenção e carinho, tornando a data um dia diferente e muito especial para todos.
Jussara de Barros
Pedagoga


  Atividades para o dia dos pais


















































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EJA Educação de Jovens e Adulto

       


A Educação de Jovens e Adultos compreende o processo de alfabetização e de
escolarização, em cursos ou exames supletivos nas etapas fundamental e média,
consideradas constitucionalmente como um direito subjetivo, contribuindo na formação
de cidadãos independentes, participativos e conscientes de seus direitos e deveres na
sociedade.


A alfabetização e a escolarização de jovens e adultos
foi reconhecida como modalidade de ensino em 1996 e, no ano 2000, foram traçadas as
diretrizes curriculares nacionais da EJA. Esses são marcos importantes na formação e
qualificação docente, pois determinam a formação continuada específica de professores
com saberes disciplinares, competências, estratégias de ensino, linguagens e textos
adequados às experiências culturais e sociais dos jovens e adultos, seus interesses e
possibilidades de aprendizado.


Entende-se por Educação de Jovens e Adultos a modalidade integrante da
educação básica destinada ao atendimento de alunos que não tiveram, na idade própria,
acesso ou continuidade de estudo no ensino fundamental e médio. A denominação
“educação de jovens e adultos” substitui o termo ensino supletivo da Lei n.º 5.692/71 e
atualmente, no Brasil, compreende o processo de alfabetização, cursos ou exames
supletivos nas etapas fundamental e média. Nos documentos legais pertinentes, a EJA é
considerada mais do que um direito: é a chave para o século XXI, por ser consequência
do exercício da cidadania e condição para a participação plena na sociedade, incluindo a
qualificação e a requalificação profissional.


Nesta perspectiva, é preciso buscar uma concepção mais ampla das dimensões
tempo e do espaço de aprendizagem para que professores e alunos desenvolvam uma
relação dinâmica com sua realidade social e com as suas questões, considerando os
espaços de aprendizagem representados pela juventude e a vida adulta.
Considerar a heterogeneidade desse público, seus interesses e suas expectativas
em relação à escola, suas habilidades e vivências é fundamental para a construção de
uma proposta pedagógica que considere a realidade desses alunos.


O professor de EJA deve perceber quem é esse aluno para que os conteúdos a
serem trabalhados façam sentido, tenham significado, sejam elementos concretos na
formação do aluno para que ele possa, por meio dos conteúdos estudados, intervir de
forma significativa na sua realidade.
Quando nos referimos à EJA enquanto modalidade específica da Educação
Básica, essa expressão traz consigo uma série de referenciais que devem ser mais bem
estudadas para um entendimento dos conceitos envolvidos na educação de jovens e
adultos. O fundamentos e funções da EJA, que reproduzimos no texto a seguir,
estabelecem as bases desta modalidade de educação, que devem nortear o trabalho dos
professores de jovens e adultos.




                EJA - Histórico



A seguir, elencaremos alguns exemplos de programas empreendidos por
intelectuais, estudantes e católicos engajados na ação política pela alfabetização:
- Movimento de Educação de Base, da Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil, estabelecido em 1961, com o patrocínio do governo federal.
- Movimento de Cultura Popular do Recife, a partir de 1961.
- Campanha de Pé no Chão Também se Aprende a Ler, da Secretaria
Municipal de Educação de Natal.
- Centros Populares de Cultura, órgãos culturais da União Nacional dos
Estudantes (UNE).


O golpe militar de 1964 interrompeu os preparativos para o início das ações do
Plano Nacional de Alfabetização, que era coordenado por Paulo Freire a convite do
governo. A repressão que se seguiu sobre os movimentos de educação popular levaria o
educador pernambucano ao exílio, onde ele escreveria os primeiros livros que o
tornariam conhecido em todo o mundo.


A educação de jovens e adultos promovida pelo governo foi utilizada, durante a
ditadura militar, como instrumento para a manutenção da coesão social e de legitimação
do autoritarismo, alimentando o mito de uma sociedade democrática sob um regime de
exceção. A escolarização de jovens e adultos foi transformada em ensino supletivo, uma
mudança implantada pela reforma do ensino de 1971. Nesse ano teve início a campanha
denominada Movimento Brasileiro de Alfabetização, que se tornou conhecida pela sigla
Mobral. Apesar do seu funcionamento excessivamente centralizado, a iniciativa
rapidamente se disseminou por todo o país, mas sua proposta de erradicar o
analfabetismo no período de uma década não se concretizou. Em 1985, no período de
transição para a democracia, o Mobral foi extinto e substituído pela Fundação Educar.




O método Paulo Freire


Indispensáveis a todo professor, senão a todo cidadão brasileiro, o conhecimento
da história e da proposta pedagógica do educador pernambucano Paulo Reglus Neves
Freire é imprescindível para o entendimento da história da Educação no Brasil.
Especialmente àqueles que se dedicam à educação de jovens e adultos.
Freire mudou a concepção da educação e continua influenciando pedagogos até
os dias de hoje – sobretudo no Brasil e na África. Ele nasceu em Recife, em 19 de
setembro de 1921 e morreu em 2 de maio de 1997, em São Paulo. Era de classe média,
mas na infância, durante a depressão de 1929, conviveu com a pobreza e a fome. Sua
obra literária – escreveu individualmente 27 livros – e suas ideias são fortemente
influenciadas pela preocupação com os mais pobres, o que o levou a criar seu método de
alfabetização considerado revolucionário.



Em 1963, no Rio Grande do Norte, Paulo Freire ensinou 300 adultos a ler e a
escrever em apenas 45 dias. Seu método de alfabetização foi adotado inicialmente no
estado de Pernambuco a partir dessa experiência e consiste na síntese de algumas
correntes do pensamento filosófico do seu tempo. Ele combinou princípios do
existencialismo cristão, da dialética hegeliana, da fenomenologia, do materialismo
histórico e também do nacionalismo desenvolvimentista do governo de João Goulart.
Aliada ao seu talento de escritor, essa concepção conquistou a adesão de pedagogos,
teólogos, cientistas sociais e militantes identificados com as mudanças sociais.








A proposta de Paulo Freire para a alfabetização de adultos tem uma nova
compreensão da questão educacional brasileira. Ele interpreta o analfabetismo como
produto de estruturas sociais desiguais e, por isso, é um efeito e não a causa da pobreza.
Freire propôs que os processos educativos sejam transformadores da realidade e
via a alfabetização como uma ferramenta para o exame crítico e a superação dos
problemas vivenciados pelas pessoas e comunidades. Sua pedagogia foi concebida a
partir dos princípios de liberdade, compreensão da realidade e participação de modo a que as
pessoas pudessem compreender as estruturas sociais e as formas de dominação às quais
estavam submetidas.






      Resumo – Histórico do EJA no Brasil


Data/Época Situação e perspectiva / Resultados


1872 / Pesquisa aponta 82,3% de analfabetos.


1890 /Primeiro censo socioeconômico da república. Situação idêntica a
1872.


1890 a 1950/ Escassas oportunidades de acesso à escolaridade. Mais de 50%
da população continua analfabeta.


1947 /Estruturação dos serviços de educação de adultos e início da
Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA).
Nenhum resultado prático.
1952/ Campanha Nacional de Educação Rural. Ensino superficial e de
pouca efetividade.
1958 /Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo. Ensino
superficial, inadequado e de pouca ou nenhuma efetividade.
1960 a 1964 /Adoção dos métodos de Paulo Freire com implantação de várias
campanhas, incluídas Movimento de educação de Base, Movimento de Cultura Popular, Campanha de Pé no Chão também se aprende a ler e os Centros Populares de Cultura.
Época efervescente e de muita esperança.
1964 /Golpe Militar. Suspensão das liberdades individuais com a
desativação de vários movimentos. Exílio de Paulo Freire. Nos
subterrâneos do poder foram desenvolvidas várias ações
educativas que influenciaram o retorno da democracia 20 anos



 
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