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Teste para TDAH no adulto ASRS



Amigos e seguidores do Blog Educar é Viver, estamos sempre nos
preocupando com nossos alunos e não percebemos que às vezes,
podemos ter amigos professores ou outros profissionais com TDAH.
Leiam com atenção e façam o teste;



Este é um teste padronizado, chamado ASRS, um teste para adultos.
Com o teste abaixo será possível identificar a tendência ou a possibilidade
de você ter TDAH e, dependendo do resultado encontrado, motivá-lo a
buscar ajuda de um profissional para um melhor diagnóstico.


 Importante: Este teste não pode ser usado como único instrumento 
de avaliação. Instruções: Os 24 ítens abaixo se referem à forma como se você
 se comportou e se sentiu durante a maior parte de sua vida adulta. Se
 você foi por muito tempo de um jeito e mudou recentemente, suas respostas 
devem refletir como você geralmente era. 



1. Você tem a impressão de nunca atingir por completo seus objetivos, 
independentemente do quanto já alcançou?
 a) Nunca
b) Só um pouco
c) Razoavelmente
d) Moderadamente
 e) Na maioria das vezes
 f) Muito 



2. Acho que é difícil ler um material escrito a não ser que seja muito
 interessante e muito fácil.
 a) Nunca
 b) Só um pouco
c) Razoavelmente
 d) Moderadamente
e) Na maioria das vezes
 f) Muito



 3. Especialmente em grupos, eu acho que é difícil permanecer focado
 sobre o que está sendo dito em conversas.
 a) Nunca 
b) Só um pouco 
c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes 
f) Muito 



4. Tenho um temperamento irritadiço e/ou sou pavio curto. 
a) Nunca 
b) Só um pouco
 c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes 
f) Muito 



5. Me irrito facilmente e aborreço-me por pequenas coisas.
 a) Nunca
 b) Só um pouco 
c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes 
f) Muito 



6. Digo coisas sem pensar e mais tarde lamento ter dito.
 a) Nunca 
b) Só um pouco 
c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes 
f) Muito 



7. Tomo decisões rápidamente, sem pensar o suficiente sobre suas 
possíveis consequencias. 
a) Nunca
 b) Só um pouco
 c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes 
f) Muito 



8. Tenho problemas no meu relacionamento com as pessoas devido à
 minha tendência em falar primeiro e pensar depois. 
a) Nunca 
b) Só um pouco 
c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes 
f) Muito 



9. Meu humor tem altos e baixos. 
a) Nunca 
b) Só um pouco 
c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes 
f) Muito 



10. Tenho problemas de planejamento, ou seja, em que ordem fazer
 as tarefas ou atividades.
 a) Nunca 
b) Só um pouco 
c) Razoavelmente 
d) Moderadamente
 e) Na maioria das vezes 
f) Muito 



11. Eu fico aborrecido com facilidade.
 a) Nunca 
b) Só um pouco 
c) Razoavelmente
 d) Moderadamente
 e) Na maioria das vezes
 f) Muito 



12. Tenho baixa tolerância à críticas negativas e fico 
facilmente chateado com isso. 
a) Nunca 
b) Só um pouco 
c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes 
f) Muito 



13. Eu estou quase sempre me movimentando, sou muito agitado. 
a) Nunca
 b) Só um pouco
 c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes
f) Muito 



14. Estou mais confortável quando estou me movimentando, 
do que quando estou parado. 
a) Nunca 
b) Só um pouco
 c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes
 f) Muito 



15. Em conversas, começo a responder as perguntas antes mesmo 
das pessoas a formularem completamente. 
a) Nunca 
b) Só um pouco 
c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes
 f) Muito 



16. Eu costumo trabalhar em mais de um projeto ao mesmo tempo,
 e acabo não terminando muitos deles. 
a) Nunca 
b) Só um pouco 
c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes 
f) Muito 



17. Há sempre muitas coisas e/ou interferências na minha cabeça. 
a) Nunca 
b) Só um pouco 
c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes 
f) Muito 



18. Mesmo quando estou sentado, estou normalmente movendo as mãos ou pés.
 a) Nunca
 b) Só um pouco
 c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes 
f) Muito 



19. Em atividades de grupo, é difícil para eu ter que esperar minha vez. 
a) Nunca
 b) Só um pouco
 c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes 
f) Muito



 20. Minha mente fica tão cheia que é difícil ter um bom funcionamento. 
a) Nunca 
b) Só um pouco 
c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes
 f) Muito 



21. Penso em muitas coisas ao mesmo tempo.
 a) Nunca 
b) Só um pouco 
c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes 
f) Muito 



22. Meu cérebro se sente como se fosse um aparelho de televisão
 com todos os canais ligados ao mesmo tempo. 
a) Nunca
 b) Só um pouco
 c) Razoavelmente
 d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes 
f) Muito 



23. Estou sempre “viajando” ou “sonhando acordado” e é difícil controlar.
a) Nunca
 b) Só um pouco 
c) Razoavelmente
 d) Moderadamente
 e) Na maioria das vezes 
f) Muito 



24. Fico angustiado pela forma desorganizada do funcionamento do meu cérebro.
a) Nunca
 b) Só um pouco 
c) Razoavelmente 
d) Moderadamente 
e) Na maioria das vezes 
f) Muito 



Sobre o teste 



Este teste indica uma tendência ou probabilidade de ter ou não TDAH,
 para um diagnóstico mais preciso entre em contato com um 
médico neurologista ou psiquiatra. Imprima o teste, preencha voce 
mesmo e peça também para algum familiar preencher sobre você, leve o
 resultado para o seu médico. Desenvolvido por Larry Jasper & Ivan Goldberg. 


Este post foi escrito pelo Dr Mario Peres, médico neurologista, pós doutorado pela 
THomas Jefferson University, 

Fonte:  Esse e outros artigos encontramos no Blog da nossa amiga Leila http://leilabambino.blogspot.com/2011/11/teste-para-tdah-no-adulto-asrs.html

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AUTISMO

  


O que é?

É uma alteração cerebral que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. Algumas crianças apesar de autistas apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.


Características comuns
  • Dificuldade em juntar-se com outras pessoas,
  • Insistência com gestos idênticos, resistência a mudar de rotina,
  • Risos e sorrisos inapropriados,
  • Não temer os perigos,
  • Pouco contato visual,
  • Pequena resposta aos métodos normais de ensino,
  • Brinquedos muitas vezes interrompidos,
  • Aparente insensibilidade à dor,
  • Ecolalia (repetição de palavras ou frases),
  • Preferência por estar só; conduta reservada,
  • Pode não querer abraços de carinho ou pode aconchegar-se carinhosamente,
  • Faz girar os objetos,
  • Hiper ou hipo atividade física,
  • Aparenta angústia sem razão aparente,
  • Não responde às ordens verbais; atua como se fosse surdo,
  • Apego inapropriado a objetos,
  • Habilidades motoras e atividades motoras finas desiguais, e
  • Dificuldade em expressar suas necessidades; emprega gestos ou sinais para os objetos em vez de usar palavras.
  • Não estabelece contado com os olhos
  • Parece surdo
  • Pode começar a desenvolver a linguagem mas repentinamente isso é completamente interrompido sem retorno.
  • Age como se não tomasse conhecimento do que acontece com os outros
  • Ataca e fere outras pessoas mesmo que não exista motivos para isso
  • É inacessível perante as tentativas de comunicação das outras pessoas.
  • Ao invés de explorar o ambiente e as novidades restringe-se e fixa-se em poucas coisas.
  • Apresenta certos gestos imotivados como balançar as mãos ou balançar-se
  • Cheira ou lambe os brinquedos
  • Mostra-se insensível aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente
Manifestações sociais

Muitas vezes o início é normal, quando bebê estabelece contato visual, agarra um dedo, olha na direção de onde vem uma voz e até sorri. Contudo, outras crianças apresentam desde o início as manifestações do autismo. A mais simples troca de afeto é muito difícil, como, por exemplo, o próprio olhar nos olhos que é uma das primeiras formas de estabelecimento de contato afetivo. Toda manifestação de afeto é ignorada, os abraços são simplesmente permitidos mas não correspondidos. Não há manifestações de desagrado quando os pais saem ou alegria quando volta para casa. 
As crianças com autismo levam mais tempo para aprenderem o que os outros sentem ou pensam, como, por exemplo, saber que a outra pessoa está satisfeita porque deu um sorriso ou pela sua expressão ou gesticulação. 
Além da dificuldade de interação social, comportamentos agressivos são comuns especialmente quando estão em ambientes estranhos ou quando se sentem frustradas.



Razões para esperança

Quando os pais de uma criança autista descobrem que seu filho é autista muitas vezes cultivam durante algum tempo ainda a esperança de que ele ira recuperar-se completamente. Algumas famílias negam o problema e mudam de profissional até encontrar alguém que lhes diga um outro diagnóstico. Como seres humanos a dor sentida pode ser superada, nunca apagada, mas a vida deve manter seu curso. Hoje mais do que antigamente há recursos para tornar as crianças autistas o mais independente possível. A intervenção precoce, a educação especial, o suporte familiar e em alguns casos medicações ajudam cada vez mais no aprimoramento da educação de crianças autistas. A educação especial pode expandir suas capacidades de aprendizado, comunicação e relacionamento com os outros enquanto diminui a freqüência das crises de agitação. Enquanto não há perspectiva de cura podemos desde já melhorar o que temos, o desenvolvimento da qualidade de vida de nossas crianças autistas.



Diagnóstico (1)

Os pais são os primeiros a notar algo diferente nas crianças com autismo. O bebê desde o nascimento pode mostrar-se indiferente a estimulação por pessoas ou brinquedos, focando sua atenção prolongadamente por determinados itens. Por outro lado certas crianças começam com um desenvolvimento normal nos primeiros meses para repentinamente transformar o comportamento em isolado. Contudo, podem se passar anos antes que a família perceba que há algo errado. Nessas ocasiões os parentes e amigos muitas vezes reforçam a idéia de que não há nada errado, dizendo que cada criança tem seu próprio jeito. Infelizmente isso atrasa o início de uma educação especial, pois quanto antes se inicia o tratamento, melhor é o resultado.
Não há testes laboratoriais ou de imagem que possam diagnosticar o autismo. Assim o diagnóstico deve feito clinicamente, pela entrevista e histórico do paciente, sempre sendo diferenciado de surdez, problemas neurológicos e retardo mental. Uma vez feito o diagnóstico a criança deve ser encaminhada para um profissional especializado em autismo, este se encarregará de confirmar ou negar o diagnóstico. Apesar do diagnóstico do autismo não poder ser confirmado por exames as doenças que se assemelham ao autismo podem. Assim vários testes e exames podem ser realizados com a finalidade de descartar os outros diagnósticos. 
Dentre vários critérios de diagnóstico três não podem faltar: poucas ou limitadas manifestações sociais, habilidades de comunicação não desenvolvidas, comportamentos, interesses e atividades repetitivos. Esses sintomas devem aparecer antes dos três anos de idade.



Tratamento

Foge ao objetivo desde site entrar em maiores detalhes a respeito do autismo em geral e sobre o tratamento especificamente. Há fontes mais completas e mais detalhadas na Web: aqui nos restringimos a uma abordagem superficial. 
Contudo, vale a pena fazer algumas citações. Não há medicações que tratem o autismo, mas muitas vezes elas são usadas para combater efeitos específicos como agressividade ou os comportamentos repetitivos por exemplo. Até bem pouco tempo usava-se o neuroléptico para combater a impulsividade e agitação, mais recentemente antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina vêem apresentando bons resultados, proporcionando maior tranquilidade aos pacientes. As medicações testadas e com bons resultados foram a fluoxetina, a fluvoxamina, a sertralina e a clomipramina. Dentre os neurolépticos a clorpromazina, o haloperidol e a tioridazina também podem ser usadas dentre outras.
Para o autismo não há propriamente um tratamento, o que há é um treinamento para o desenvolvimento de uma vida tão independente quanto possível. Basicamente a técnica mais usada é a comportamental, além dela, programas de orientação aos pais. Quanto aos procedimentos são igualmente indispensáveis, pois os pais são os primeiros professores. Uma das principais tarefas dos pais é a escolha de um local para o treinamento do filho com autismo. Apresentamos aqui algumas dicas para que a escolha seja a mais acertada possível:

  • Os locais a serem selecionados apresentam sucesso nos treinamentos que realiza?
  • Os profissionais dos locais são especialmente treinados com esse fim?
  • Como são planejadas e organizadas as atividades?
  • As atividades são previamente planejadas e rotineiras?
  • Como o progresso é medido?
  • Como cada criança é observada e registrada quanto a evolução?
  • O ambiente é planejado para minimizar as distrações?
  • O programa irá preparar os pais para continuar o treinamento em casa?

Casos Clínicos

Henrique 
Quando criança pequena era afetuoso e brincalhão. Aos seis meses sentava-se e engatinhava, aos 10 começou a andar e aos 13 meses já podia contar. Um dia aos 18 meses sua mãe o encontrou sentado na cozinha brincando com as panelas de forma estereotipada (repetindo sempre os mesmos movimentos) e de tal forma concentrado que não respondeu às solicitações da mãe. Desse dia em diante a mãe se recorda que foi como se ele tivesse se transformado. Parou de relacionar-se com os outros. Freqüentemente corre ziguezagueando em volta de casa. Tornou-se fixado por lâmpadas elétricas, corre em volta de casa apagando e acendendo as luzes e se alguém tenta interrompê-lo ele torna-se agitado batendo e mordendo quem estiver pela frente.


Joana

Desde o dia em que nasceu Joana apresentou comportamento anormal, parecia diferente das demais crianças. Numa idade em que a maioria das crianças é curiosa e quer ver tudo, Joana mexia-se pouco no berço e não respondia aos ruídos dos brinquedos. Seu desenvolvimento não se deu na ordem esperada, ficou de pé antes de engatinhar, e quando andava era na ponta dos pés. Aos dois anos e meio de idade ainda não falava apenas agarrava as coisas ou gritava pelo que queria. Era capaz de ficar sentada durante horas olhando para um de seus brinquedos. Durante uma sessão de avaliação passou todo o tempo puxando os tufos do agasalho da psicóloga.

SINTOMAS E DIAGNÓSTICO (2)
Uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objetos familiares e repete continuamente certos atos e rituais. A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não conseguir - por não poder ou não querer - falar nada. Quando falamos com a criança, ela freqüentemente tem dificuldade em entender o que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela (ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria.
Sintomas de autismo em uma criança levam o médico ao diagnóstico, que é feito através da observação. Embora nenhum teste específico para autismo esteja disponível, o médico pode executar certos testes para procurar outras causas de desordem cerebral.
A maioria das crianças autistas tem desempenho intelectual desigual, assim, testar a inteligência não é uma tarefa simples. Pode ser necessário repetir os testes várias vezes. Crianças autistas normalmente se saem melhor nos itens de desempenho (habilidades motoras e espaciais) do que nos itens verbais durante testes padrão de Q.I. Acredita-se que aproximadamente 70 por cento das crianças com autismo têm algum grau de retardamento mental (Q.I. menor do que 70).
Entre 20 e 40 por cento das crianças autistas, especialmente aquelas com um Q.I. abaixo de 50, começam a ter convulsões antes da adolescência.
Algumas crianças autistas apresentam aumento dos ventrículos cerebrais que podem ser vistos na tomografia cerebral computadorizada. Em adultos com autismo, as imagens da ressonância magnética podem mostrar anormalidades cerebrais adicionais.
Uma variante do autismo, às vezes chamada de desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância ouautismo atípico, pode ter início mais tardio, até os 12 anos de idade. Assim como a criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve relacionamentos sociais normais e freqüentemente apresenta maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter síndrome de Tourette, doença obsessivo-compulsiva ou hiperatividade.
Assim, pode ser muito difícil para o médico diferenciar entre essas condições.





 Agora assistam aos  vídeos para melhor esclarecimentos:


Especial dividido em 3 partes mostra o autismo em crianças e adultos.










 
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