Amigos e Seguidores do Blog Educar é Viver, mais relatório que fiz para o curso de Pedagogia, para atividade complementar quando eu estava no 3º semestre.
Reportagem: “Dossiê chupeta: chega de dúvidas” ( maio/2010)
Educação Infantil
0 a 3 anos/Prática pedagógica
Edição 232 | Maio 2010 | Título original: Dossiê chupeta: chega de dúvidasRespostas para 7 dúvidas sobre o uso da chupeta por crianças
Chega de dúvidas sobre chupeta, que tira o sono dos adultos e ao mesmo tempo acalma tanto as crianças
Camila Monroe (camila.monroe@abril.com.br)
DIREITO GARANTIDO Usar chupeta não faz mal na creche. Ela funciona como um objeto que ajuda na adaptação. Fotos: Fernanda Preto
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Quando o bebê nasce, os pais passam a se questionar sobre os benefícios e os malefícios de oferecer a chupeta a ele. Alguns temem causar dependência, outros pensam em possíveis problemas na dentição e na fala. Na creche, o panorama enfrentado pelos educadores não é diferente. Há muita dúvida e, por causa de tanta indecisão, esse objeto pode acabar ocupando o espaço que não merece, ser proibido radicalmente ou, pior ainda, ficar marcado como um elemento estranho ao ambiente, provocando certa inquietação, que ninguém se arrisca a resolver. Um cenário insustentável, ainda mais porque envolve dois aspectos importantíssimos da Educação Infantil: cuidados com os pequenos e a promoção da autonomia. Confira a seguir as recomendações de especialistas para as dúvidas mais comuns.
1. Para que serve a chupeta?
Ela é uma fonte de relaxamento para os bebês (não é à toa que um dos sinônimos é consolador e o termo em inglês é pacifier, que significa "pacificador"). Segundo explicação do pediatra José Martins Filho no livro Lidando com Crianças, Conversando com os Pais, ela possibilita o movimento de sucção, um bom exercício para o desenvolvimento infantil, pois articula os músculos necessários à fala.
2. Seu uso pode ser permitido na creche?
Sim. "É errado os educadores proibirem que os pequenos chupem chupeta. Não há motivo para isso", explica Maria Paula Zurawski, professora do Instituto de Educação Superior Vera Cruz (ISE Vera Cruz) e assessora da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. O objeto desempenha um papel importante na adaptação dos pequenos quando eles começam a frequentar a creche porque é útil para preencher a falta dos pais, funcionando como uma lembrança do ambiente de casa enquanto o vínculo com o educador e com as outras crianças não for estabelecido plenamente.
3. Na hora de dormir, ela pode ser permitida?
Sim, a chupeta ajuda a embalar o descanso dos bebês. Apesar disso, existem outros momentos em que ela não deve ser liberada: durante as atividades e as refeições, já que, além de atrapalhar o desenvolvimento da dicção, pode estimular o comportamento introspectivo, prejudicando a socialização.
4. É papel do educador ajudar as crianças a largar a chupeta?
Sim, mas não há um método para isso. A função do professor é promover a autonomia delas - o abandono do objeto é uma consequência. Cabe ao adulto ainda desenvolver uma relação de confiança com os pequenos para que eles se sintam cada vez mais seguros na creche. Por isso, é importante ter em mente que chupar chupeta é um hábito que deve ser tolerado, mas não incentivado. Para explorar a responsabilidade e a independência de cada um, proponha que, quando forem vetadas, elas sejam guardadas em potes individuais, junto aos demais materiais de uso pessoal. Um alerta: não perca tempo explicando para as crianças os problemas que ela pode acarretar, como dificultar a fala e atrapalhar o crescimento da dentição, na tentativa de fazer com que a larguem. "Até os 3 anos, a relação entre causa e consequência ainda não é bem compreendida", explica Cisele Ortiz, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
5. Até que idade os pequenos podem usar a chupeta?
Não existe um limite fixo. O bom senso deve prevalecer, afinal, ela é um material de apego, tal como um cobertor ou um brinquedo qualquer que os pequenos costumam adotar para ter por perto durante um tempo. Com um bom trabalho de promoção de autonomia, feito pelos educadores em parceria com a família, é possível ajudá-los a chegar à pré-escola livres dela (leia o plano de trabalho). "Eles gostam de mostrar aos adultos que estão crescendo e, por isso, acabam abandonando a chupeta facilmente quando incentivados", esclarece Adriana Ortigosa, coordenadora da EM Noel Rosa, em Guarulhos, na grande São Paulo.
COM OU SEM CHUPETA? Na hora do sono, ela pode ser permitida, mas, durante as refeições e as atividades, não
6. Quais os efeitos positivos e negativos do objeto? "Ele é danoso se der origem a uma relação de dependência duradoura", fala Ana Paula Yazbek, formadora de professores do Centro de Estudos da Escola da Vila, em São Paulo. Por isso, quando a choradeira tomar conta do ambiente, contenha o ímpeto de silenciar a turma oferecendo a chupeta: busque o que está causando o desconforto. "Conversar em vez de dá-la é uma forma de não comprometer o desenvolvimento da capacidade nos pequenos de expressar sentimentos oralmente", diz Maria Paula.
7. O uso deve ser combinado com a família?
Sempre. Se os pais insistirem para que o filho não use a chupeta na creche, explique que se trata de um apego passageiro, porém muito valioso para ele. "Deixe claro que o objeto não prejudica o aprendizado dele em nada. Mas, se ainda assim eles não concordarem com a liberação, diga que é importante permitirem que a criança tenha outro objeto de apego caso ela demonstre essa necessidade.
Reportagem sugerida por 1 leitora: Edna Nery Borbely, São Paulo, S
Após a leitura dessa reportagem, vimos que na educação infantil a comunicação do professor e os pais é um dos pontos importantes, pois a criança está passando da fase de ficar em casa ,para a fase de freqüentar a creche.Essa mudança para a criança é muito difícil e para servir de consolo a criança utiliza no caso da reportagem a chupeta,um objeto que vai tranquilizá-la.
Como na reportagem mesmo diz, o educador não pode impor a criança de largar a chupeta.Vimos na disciplina Práticas na primeira infância(0a 3 anos) que o educador deve:
· Integrar o cuidar ao educar.
· Ampliar os conhecimentos a relacionados à saúde da criança.
· Planejar e organizar ações do cuidar e educar no cotidiano infantil.
Estudamos também as necessidades da criança na primeira infância que são: sociais que pode ser citado as relações entre as pessoas , econômicas que são os recursos e atendimento às necessidades básicas, educativas que se refere a aprendizagem e construção do conhecimento e afetivas que onde a criança precisa se sentir aceita, desejada e amada.
O educador deve está sempre presente para garantir a segurança das crianças, desde o momento de entrada, momento de sono, até o momento de entrega aos pais.
Educar na instituição de educação infantil é criar condições para que a criança se aproprie do conhecimento significativo e das formas de agir presentes em seu meio social.
Reportagem: “Como trabalhar com projetos didáticos na alfabetização” ( maio/2010)
Língua Portuguesa
Alfabetização inicialPrática pedagógicaEscrita pelo aluno
Edição 232 | Maio 2010 | Título original: Resultado real
Como trabalhar com projetos didáticos na alfabetização
Para ensinar a ler e escrever, é preciso elaborar projetos didáticos que realmente estimulem os alunos a refletir sobre a escrita e a leitura
Beatriz Santomauro (bsantomauro@abril.com.br), de Itápolis, SP
PENSAR E FAZER As crianças da EE Professor João Caetano da Rocha testam hipóteses de escrita.
Fotos: Marcos Rosa
Fotos: Marcos Rosa
Mais sobre Alfabetização
Produtos finais belíssimos necessariamente não sinalizam projetos escolares bem-sucedidos. Mais do que ficar contentes e orgulhosas do que fizeram, as crianças têm de alcançar os objetivos traçados pelo educador. Ele, por sua vez, tem de saber defini-los com clareza, priorizando a aprendizagem de todos e não só uma boa apresentação para a família e a comunidade. Nas turmas de alfabetização, uma das prioridades é ensinar a ler e escrever convencionalmente e de modo relacionado às práticas sociais, certo? Então, o foco principal de qualquer projeto precisa ser, obrigatoriamente, a análise e a reflexão sobre o sistema de escrita e a aquisição da linguagem usada para escrever. Aliás, trabalhar seguindo os parâmetros dessa modalidade organizativa contribui e muito para que a turma avance. Isso porque, ao definir um tema, o professor assegura o contato dos alunos com determinado grupo de palavras por um tempo. Isso permite criar a familiaridade com os termos e explorá-los bastante com o objetivo de construir novos saberes. Quanto maior a proximidade do estudante com o campo semântico trabalhado e a quantidade de informações adquiridas no contato com outras palavras, mais claras serão as chances de ele analisar as palavras e antecipar o que está escrito. No caso de um projeto sobre princesas, por exemplo, há a certeza de que vocábulos desse universo - como princesa, bruxa e castelo - serão recorrentes, assim como o gênero que costuma ser usado para apresentá-lo: o conto. Além do mais, articular propostas de leitura e escrita em um projeto cria muitas oportunidades para o grupo se vincular de maneira pessoal e compartilhada com fontes informativas.
O tema do projeto elaborado por Milca dos Santos, educadora da EE Professor João Caetano da Rocha, em Itápolis, a 365 quilômetros de São Paulo, foram receitas tradicionais de Festas Juninas. A atenção dela não estava focada em finalizar o livro com ingredientes e instruções para preparar quitutes de época. O objetivo era fazer com que os alunos do 2º ano aprendessem muito durante o percurso, avançando cada vez mais em direção à escrita alfabética, tomando como apoio e referência as palavras próprias daquele assunto e a organização do gênero receita. Essa clareza lhe rendeu o título de Educador Nota 10 do Prêmio Victor Civita em 2009. "Milca soube organizar uma rotina que contemplasse o projeto sem deixar que as etapas de leitura e produção de texto passassem longe das situações de reflexão do sistema de escrita", explica Débora Rana, selecionadora do prêmio e formadora do Instituto Avisa Lá, na capital paulista.
Estudamos na disciplina: Correntes Pedagógicas da Educação Infantil que a elaboração de um projeto de trabalho parte da observação atenta do grupo. Suas preferências em brincadeiras, conversas, seus interesses por personagens de contos de fadas, gibis,desenhos, entre outras histórias. Talvez essa observação seja a maior dificuldade no desenvolvimento dos projetos, porque a rotina e o desgaste do cotidiano muitas vezes fazem com o que o professor perca o olhar e a escuta sensíveis para as necessidades do grupo e passe a responder automaticamente aos questionamentos da criança.
Mas não basta colocarmos essas observações no papel. A maneira como o planejamento é registrado não garante a intencionalidade no trabalho pedagógico. Cada item do planejamento deve ser analisado para que todos se relacionem com coerência e tenham significado para a criança.
Hora do recreio: as lições do intervalo
Um olhar atento sobre o recreio leva a reflexões sobre as relações que se desenvolvem na escola
Catarina Iavelberg (gestao@atleitor.com.br)
"A convivência entre crianças e jovens durante o tempo livre configura um bom termômetro do clima escolar."
Foto: Marina Piedade
Foto: Marina Piedade
O intervalo entre as aulas representa um aspecto especial na rotina escolar. Muitas vezes, trata-se do único momento em que os alunos podem fazer opções: com quem conversar, de quem se aproximar, onde e como brincar. É o espaço-tempo que os convida a explorar diferentes percursos e aprender algo mais sobre relações grupais. Não é à toa que, para boa parte dos estudantes, o recreio é a hora mais esperada. Quem não se lembra das brincadeiras no pátio? Também são inesquecíveis os intervalos perdidos dentro da sala de aula, como castigo. Enfim, muitas experiências significativas se constroem ou se intensificam nesse período de 20, 30 minutos.
A convivência entre as crianças e os jovens durante esse tempo livre é um bom termômetro do clima escolar: um cenário de alunos explorando diferentes espaços e atividades revela-se muito distinto daquele com estudantes isolados ou que agem com violência. Há instituições que, para evitar o caos, desenvolvem estratégias de controle: aumento da fiscalização dos inspetores, atividades monitoradas e restrição dos locais de circulação. Embora essas práticas ajudem a conter distúrbios, elas não educam os alunos para lidar com as tensões cotidianas.
Se entendermos a escola como um lugar de socialização, devemos ensinar as crianças e os jovens a lidar com os desentendimentos sem jamais negar a existência deles. Afinal, o conflito é inerente às relações humanas. Evidentemente essa é uma escolha que precisa estar explicitada no projeto político pedagógico da instituição. É possível refletir sobre o tema em assembleias, conselhos de classe e no próprio grêmio estudantil e, com isso, ajudar os alunos a compreender a natureza dos problemas coletivos e a propor soluções para enfrentá-los.
Há casos de escolas que incentivam alguns alunos a se tornarem mediadores de conflitos para atuar no intervalo. Nesses casos, quem assume essa função tem clareza de que não é inspetor ou vigilante e deve ser capaz de avaliar se tem condições de resolver determinado problema ou se deve recorrer a um adulto.
Um olhar atento sobre as relações que se apresentam no recreio ajuda o orientador educacional a entender os problemas que emergem do grupo. Muitas vezes, é só no pátio que se percebe a atuação de um líder ou o isolamento de um aluno. A investigação das áreas ocupadas e das vazias também traz informações importantes. Por exemplo: quais investimentos e intervenções são necessários para vitalizar o espaço físico da escola?
Cabe aos gestores definir e implantar estratégias formativas para que professores, inspetores e funcionários atuem de forma educativa nos recreios. Afinal, um tempo tão rico para o ensino e a aprendizagem merece muita atenção.
A convivência entre as crianças e os jovens durante esse tempo livre é um bom termômetro do clima escolar: um cenário de alunos explorando diferentes espaços e atividades revela-se muito distinto daquele com estudantes isolados ou que agem com violência. Há instituições que, para evitar o caos, desenvolvem estratégias de controle: aumento da fiscalização dos inspetores, atividades monitoradas e restrição dos locais de circulação. Embora essas práticas ajudem a conter distúrbios, elas não educam os alunos para lidar com as tensões cotidianas.
Se entendermos a escola como um lugar de socialização, devemos ensinar as crianças e os jovens a lidar com os desentendimentos sem jamais negar a existência deles. Afinal, o conflito é inerente às relações humanas. Evidentemente essa é uma escolha que precisa estar explicitada no projeto político pedagógico da instituição. É possível refletir sobre o tema em assembleias, conselhos de classe e no próprio grêmio estudantil e, com isso, ajudar os alunos a compreender a natureza dos problemas coletivos e a propor soluções para enfrentá-los.
Há casos de escolas que incentivam alguns alunos a se tornarem mediadores de conflitos para atuar no intervalo. Nesses casos, quem assume essa função tem clareza de que não é inspetor ou vigilante e deve ser capaz de avaliar se tem condições de resolver determinado problema ou se deve recorrer a um adulto.
Um olhar atento sobre as relações que se apresentam no recreio ajuda o orientador educacional a entender os problemas que emergem do grupo. Muitas vezes, é só no pátio que se percebe a atuação de um líder ou o isolamento de um aluno. A investigação das áreas ocupadas e das vazias também traz informações importantes. Por exemplo: quais investimentos e intervenções são necessários para vitalizar o espaço físico da escola?
Cabe aos gestores definir e implantar estratégias formativas para que professores, inspetores e funcionários atuem de forma educativa nos recreios. Afinal, um tempo tão rico para o ensino e a aprendizagem merece muita atenção.
Achei muito interessante essa reportagem, pois sempre tentamos tratar a violência evitando contatos dos alunos agressivos com o restante dos alunos, nessa reportagem vimos que não devemos fazer dessa forma e sim mostrar para os alunos como devemos nos comportar, ou seja,socializar melhor.
Na disciplina Orientação Educacional estudamos que no cotidiano escolar, o processo de comunicação pode encontrar barreiras que dificultarão ou até mesmo impossibilitarão que o processo seja concluído de modo exitoso, mas o orientador educacional tem como função fazer o elo, a ligação entre a escola e a comunidade discente,alunos e professores, alunos e alunos. È essencial ouvir um ao outro e identificar seus valores, suas expectativas em relação a vida.
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